A Sensibilidade Dentaria é um dos problemas com maior prevalencia em nossos consultórios nos dias de hoje. Estilo de vida saudável, com dietas cada vez mais ricas em substancias ácidas e pacientes apresentando altos indices de Bruxismo e Apertamento Dental, tem deixado Dr. Joao Pedro de Andrade Pardo e a equipe da Villesthetic em alerta ! Estamos em busca de cada nova tecnologia para o tratamento e prevenção destes problemas e temos avançado muito !
Picolé na praia? Nem pensar. O cafezinho depois do almoço também é dispensado. E não adianta oferecer um brigadeiro na sobremesa. Falando assim parece alguma dieta restritiva, mas na verdade são medidas protetoras contra a hipersensibilidade dentinária – popularmente conhecida como sensibilidade dentária ou dentes sensíveis. Quem tem o problema tende a evitar alimentos com uma destas características: gelado, quente ou doce.
Nem toda dor é sinal de cárie. Na verdade, a sensibilidade está longe de ter algo a ver com bactérias – e aflige muito mais pessoas do que os temidos bichinhos. Segundo pesquisa encomendada pela marca Sensodyne à agência Kantar, a condição seria o principal distúrbio de saúde bucal dos brasileiros – entre mil homens e mulheres entrevistados, 32% relataram conviver com os choquinhos no dente. “Dependendo da faixa etária e renda, a prevalência pode ser bem maior, chegando até a 70%”, conta o dentista Paulo Vinícius Soares, professor da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais.
Embora possamos ter mais indivíduos com dentes sensíveis do que com cárie no Brasil, é o último assunto que atrai holofotes. Na visão de Soares, que estuda a hipersensibilidade há 12 anos e coordena o único centro de pesquisa da América Latina registrado para investigar o fenômeno, é fácil explicar a contradição. “A maioria das ações públicas de prevenção em saúde bucal está ligada a doenças bacterianas, como a cárie. Nossos líderes ainda não entenderam que há mais pessoas sofrendo com sensibilidade e, por isso, precisamos agir”, opina. Não é para ignorar a cárie, claro, mas, sim, ampliar o foco.
Mas, se não tem micro-organismo na jogada, então de onde vem a sensibilidade? Bem, ela nada mais é do que um sinal de falha no sistema de proteção dentária. Devido à erosão quimica do esmalte ou retração da gengiva, ocorre a exposição da parte interna da estrutura – a dentina e seus túbulos dentinários. “Esses túbulos são canais cheios de líquido que possuem terminações nervosas. Qualquer estímulo que mude sua pressão, como o alimento doce, ou a temperatura, a exemplo dos itens quentes e frios, incentiva a movimentação do fluido, levando à dor”, explica a dentista Thaís Araújo, de São Paulo.
“Um dos grandes erros é o indivíduo achar que a solução é só comprar uma pasta especial. Mas não existe autotratamento. Tem que procurar o dentista”, avisa Soares.
Não deixe chegar a esse ponto. Quem procura o especialista antes de o martírio ficar insuportável tem uma gama de tratamentos à disposição. Um deles é o enxerto, quando um pedacinho de tecido gengival do céu da boca é colocado na gengiva para corrigir a retração. Também dá para cobrir a área exposta da raiz com uma resina ou porcelana ou recorrer a um laser para aliviar a dor. Há ainda os dessensibilizantes, quem tem nos trazido repostas fantásticas, bem analgésicos e materiais para selamento de superficie aplicados dentro do consultório.
Entre sempre em contato conosco para tirar suas duvidas.
Fonte: Por Karolina Bergamo